“Quando o passado é
presente, nada muda! Isso é ter uma fé em Cristo vã. É preciso Identidade
para Liberdade”.
Nestes dias temos encontrado uma juventude perdida na busca
da felicidade; a ditadura da felicidade tem nos roubado a simplicidade de
encararmos nossos conflitos e frustrações, percebendo assim como Cristo nos
disse que teríamos “aflições”, portanto o bom ânimo, o “contentamento”, a
gratidão tem se ausentado levando a gente a ignorar tristezas, medos em favor
de um ser “super crente”, santíssimos, que não entende que é pela graça,
misericórdia e amor que podemos resolver nossos conflitos e frustrações.
Muitos cristãos anulam sua fé em Deus por falta de Identidade
Cristã. Não conseguem encarar seus problemas e pecados para resolver seus
conflitos e frustrações, mascarando-os espiritualizam o “inespiritualizável”,
não conseguem crer na graça, na misericórdia e no amor do Pai.
A pseudoidentidade cristã tem sido uma resposta da ausência
pastoral em continuar ensinando a nós a “Identidade de Filhos de Deus”. Falo de
“ensino”, o que nos remete não a pregações, mas estudo sistematizado, que passe
por uma avaliação de todo um processo educativo.
Falo também não somente dos pastores consagrados a este
oficio, mas a todos que entendem que o chamado de Deus consiste em apascentar,
que buscam viver o evangelho não como novos convertidos, mas como maduros na
fé, mais conhecidos atualmente como “líderes”.
Paulo nos adverte em Atos 20. 24-29 que precisamos “apascentar”,
pois os “lobos Cruéis” virão. Pedro nos afirma: “Pastoreai o rebanho de Deus
que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente como Deus quer;
nem por sódida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que foram
confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1Pe. 5: 2 e 3)
Se soubermos quem somos em Deus, saberemos nosso destino e
identidade, então iremos poder reivindicar, tomar posse do que Ele nos confiou;
assim a liberdade chegará proporcionando uma autolibertação, deixando nossos
pecados, culpas, julgamentos do passado sepultados na cruz de Cristo, recebendo
pela graça, misericórdia e amor todo o perdão e liberando sobre o outro o
perdão devido, percebendo que uma vez “livre”, livrará outros também. Muitos de
nossos conflitos não são resolvidos devido à falta de conhecimento de Deus, de
si e do próximo. Leiamos com firmeza o que Oséias diz no capitulo 4 e verso 6 e
Ezequiel capítulo 34.
Thatiana Rodrigues
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